Já nem extrapolo para questões de género, assédio e afins…vou pela via mais simples, a do respeito e até de alguma fé que algumas pessoas mantêm, esquecendo que se arriscam a cruzar-se com uma pessoa igualmente doida que lhes assente com um bom par de estalos na cara. Também não foi o caso, mas começo a perder a paciência. Vejamos: num destes dias lá ia em modo passeio com o Balzac e ele, que gosta de chamar à atenção para levar umas festas, vê aproximar-se um senhor (nesta fase para mim ainda se tratava de um senhor) e manifesta-se com os latidos característicos dos Beagles, que são um misto de ladrar tímido, com uivo e sai dali uma sinfonia cómica. Eu que ando numa luta para que ele deixe de fazer aquilo lá começo a mandá-lo parar e nisto o tal (ainda) senhor, já ali para estatuto de terceira idade, mas ainda no início diz-me assim: “Leva aí um cão zangado!” Ao que lhe respondi cordialmente, até porque ele também o havia sido, que não era zanga, mas sim chamada de atenção, porque é